Imagine em um dia frio, cinzento e chuvoso, digno de um inverno rigoroso: foi em um cenário como esse, no começo de Dezembro, em que visitei o Museu do Louvre pela primeira vez.
Comprei o ingresso presencialmente, e peguei uma fila de cerca de quinze minutos. O preço de entrada no Museu do Louvre pode variar, mas geralmente é em torno de 17 a 20 euros para adultos. Os menores de 18 anos e jovens da União Europeia têm entrada gratuita. Além disso, se atente ao dia que for planejar sua visita: você pode conseguir entrada gratuita no primeiro domingo de cada mês, desde que seja de outubro a março.
DICA IMPORTANTE: O museu oferece mapas em diversas línguas sobre as obras, corredores e exposições. Não esqueça de pegar, porque isso vai facilitar a sua visita!
Mais uma dica importante? Se atente aos sapatos que você vai usar. Eu escolhi um Nike Air e escorreguei VÁRIAS vezes (inclusive quase caí da escada!), porque o chão é muito liso. Se puder, vá com sapatos que tenham antiderrapante.
Como existem vários caminhos através do Louvre, você pode escolher por onde começar. É importante lembrar que o Louvre já foi um palácio real no passado, então, toda a parte interna do palácio é encantadora, mas também um verdadeiro labirinto.
Recomendo fortemente as exposições/áreas de Napoleão Bonaparte, exposições exclusivas de múmias egípcias em bom estado de preservação, gregas (com incríveis estátuas de mármore) e mesopotâmias, sendo essa última, considerada a mais valiosa das obras.
Esta coleção inclui antiguidades da antiga Mesopotâmia, que abrange as civilizações da Suméria, Acádia, Babilônia e Assíria. Você pode encontrar esculturas, relevos, tabuletas de argila inscritas, objetos cerimoniais e muito mais que remontam a milhares de anos atrás, oferecendo uma visão fascinante da história dessas culturas antigas.
Uma curiosidade: você sabia que o Louvre possui um labirinto subterrâneo, com várias obras arqueológicas? Além disso, o museu conta com um acervo de mais de 35.000 obras!
A parte mais esperada, se não mais conhecida, é a Monalisa, claro. Todos esperam ver a Monalisa, afinal, além de famosa e histórica, a obra de arte já foi roubada de dentro do Louvre em 1911, e recuperada em 1913 (logo, espere ver um policiamento e cuidado maior em volta dela). Inclusive, aí vão algumas dicas para você:
1 - Você não vai encontrar o nome da Monalisa no mapa. Busque por "La Gioconda", que é o nome original que o italiano Leonardo da Vinci deu para ela.
1 - Você não vai encontrar o nome da Monalisa no mapa. Busque por "La Gioconda", que é o nome original que o italiano Leonardo da Vinci deu para ela.
2 - Se prepare para dar um zoom enorme, porque além do quadro ser relativamente pequeno comparado a outros que estão no museu, ainda é absurdamente cheio.
3 - Cuidado com pickpockets (batedores de carteira). Tenha sua mochila ou bolsa sempre a frente e fechada. Nada de celulares nos bolsos: ou está na mão, usando, ou bem guardado.
Como chegar?
Para chegar ao Museu do Louvre a partir da Champs-Élysées, você pode pegar o metrô. Basta pegar a linha 1 (amarela) do metrô na estação Champs-Élysées - Clemenceau e seguir até a estação Palais Royal - Musée du Louvre. A viagem leva apenas alguns minutos. A entrada principal do Louvre fica próxima a essa estação de metrô, na Rue de Rivoli.
E o que pode levar?
Normalmente, não é permitido entrar com água no Museu do Louvre. Os visitantes geralmente são solicitados a deixar garrafas de água e outros líquidos em suas bolsas ou mochilas, que podem ser verificadas na entrada. Isso é feito para proteger as obras de arte e a estrutura do museu de possíveis danos causados por derramamentos acidentais de líquidos.
Dentro do complexo do Louvre, quando você está para sair, encontrará um McDonalds com McCafe que vai salvar a sua vida. Inclusive, recomendo os macarons incríveis de lá!
E aqui, vai uma selfie de qualidade duvidosa de uma pessoa apaixonada por história, muito feliz em poder ver tantas obras de pertinho!